Mutirão de Carteiras de Identidade com alterações


Na semana passada, a fila que se formou para a confecção de Carteiras de Identidade, no CAC – Centro de Atendimento ao Cidadão foi destaque nas redes sociais, com muitas reclamações. Dezenas de pessoas estavam em uma fila que se estendeu ao longo da Rua Getúlio Vargas, gerando insatisfação e até denúncia de vereadores. Para tentar reduzir as reclamações, a Câmara divulgou alterações no processo, inclusive, com um vídeo em que o presidente da Mesa, Antônio de Miranda, faz esclarecimentos sobre o serviço.

Conforme as informações, foram aumentadas 30 senhas semanais, que são direcionadas a “pessoas idosas, gestantes, lactantes, pessoas com deficiência e aquelas com mobilidade reduzida”. Conforme ainda a informação, essas senhas serão distribuídas nas quartas-feiras. A distribuição das 100 senhas semanais, como anteriormente ocorreu, continuará a ser realizada nas sextas-feiras. 

“Cidadão tem que entender…”

O presidente da Câmara, Antônio de Miranda, afirmou no vídeo distribuído nas redes sociais que “o cidadão tem que entender, são 100 senhas, se chegar o 101, 102, nós não podemos atender. Nós somos regidos por regras, por lei…”. Disse no início da sua fala que, “primeiramente, foi um ganho que a Câmara trouxe, para a população, uma vez que esse serviço era executado tão-somente pelo Estado”. Ressaltou que “isso (a confecção das carteiras pela Câmara) foi um ganho, pois isso era obrigação do estado…nós estamos fazendo só uma parceria…” e repetiu que a atual Mesa Diretora (que ele preside) ampliou de 100 para 130 unidades por semana.

A fala do presidente da Câmara, porém, foi recebida também com algumas críticas. Uma delas aponta para o fato de que, “se a Câmara se dispõe a fazer o serviço, deveria fazê-lo bem e não afirmar que a culpa é das pessoas que não respeitam o limite das senhas”. Ainda conforme essas afirmações, existem meios de distribuição de senha que evitariam a formação de filas. “Poderia ser feito agendamento pela internet”, por exemplo, apontou um crítico. “Existem maneiras de se evitar a formação de filas. A distribuição de senhas, por exemplo, seria outra fórmula”, comentou uma senhora. “O que não deve ocorrer é marcar um dia para as pessoas, visando apenas à divulgação política do serviço”, resumiu um outro.



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