A reportagem recebeu informações de que a abertura do ano letivo de 2025 está marcada para o dia 4 de fevereiro, com uma palestra e um coffee break (pausa para o café, na tradução literal). Além da americanização do termo, ou “inglezamento” da expressão, o valor das contratações é que chama a atenção. No caso da palestra, o aumento no custo é de nada mais do que 192%, levando-se em consideração o custo da palestra contratada no ano passado, 2024.
Naquele ano a palestra de Amanda Zanetti, para a abertura, custou aos cofres públicos R$ 4.100,00, conforme termo de inexigibilidade de licitação a que o jornal teve acesso. Para este ano, o termo no mesmo sentido aponta que a palestra de Fábio Flores terá o custo de R$ 12 mil, ou seja, quase três vezes mais caro. Não se trata de comparação de pessoas, mas de eventos, para ficar bem claro.
A palestra de Amanda Zanetti recebeu “cerca de mil pessoas”, no Teatro da Universidade, conforme divulgou a então vice-prefeita e hoje secretária de Desenvolvimento Social, em sua página no Instagram. A rede municipal de ensino que participa do ato conta com 28 escolas e quatro creches conveniadas, além do NAIC.
Valor do café a ser servido não teve como comparar custos
Já o coffee break, conforme anunciado no “detalhamento do objeto contratado” a que a FOLHA teve acesso, o valor é de R$ 19.500,00. A reportagem pesquisou informações sobre custos do evento do ano passado e não localizou quaisquer dados sobre alimentos e bebidas servidos naquele evento. Portanto não obteve elementos para uma comparação de custos. O fato é que, na visão de críticos que entraram em contato com a FOLHA, “a nova secretária de Educação quer começar o ano em alta”, talvez ironizando o custo do evento, que chega a R$ 31.500,00, com uma palestra e uma “pausa para o café”…
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